About the author

Francisco Grijó

Francisco Grijó, capixaba, escritor, professor de Literatura Brasileira. Pai de 4 filhas.

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Jean, Ava & o possível sexismo*

By Francisco Grijó / 23 de fevereiro de 2024

Jean Cocteau, o poeta, romancista e dramaturgo francês, disse que a atriz Ava Gardner era “o mais belo animal do mundo”. Referia-se, claro, ao conjunto da obra, o qual nunca viu, por inteiro. Não se pode dizer o mesmo do baixinho ator Mickey Rooney, do clarinetista Artie Shaw, do meu xará Frank Sinatra e de […]

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Músicos pintores #3: Bob Dylan

By Francisco Grijó / 17 de fevereiro de 2024

Bob Dylan é o grande trovador norte-americano. Ganhou Nobel, fez um punhado de discos, escreveu letras longas que diziam verdades para a juventude, mudou de gênero uma ou duas vezes, fez rock, fez folk, influenciou gerações e escreveu canções imortais. E ainda por cima usou sua música para aventurar-se numa outra área: a pintura. É […]

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O universo de Sagan

By Francisco Grijó / 10 de fevereiro de 2024

Li e reli, nestes dias pré-Carnaval, para um absoluto deleite, alguns contos de Philip K. Dick, o volume 5 da Caixinha Preta, que contém, inclusive, a pequena obra-prima Nós Recordamos para você por atacado, que rendeu, há algumas décadas, o excelente longa de aventura O Vingador do Futuro. Entretenimento e ciência, numa linguagem compreensível a […]

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Estrelas do Jazz (da Milestone)

By Francisco Grijó / 30 de janeiro de 2024

Escrevo muito sobre jazz, como sabem os seis ou sete leitores deste blogue. Criei, inclusive, uma série O melhor do jazz, que pode ser conferida AQUI. Há 6 anos, escrevi sobre os melhores discos de jazz gravados ao vivo. Sim, claro: é visão pessoal, critério subjetivo. Um dos discos é este à esquerda: The Milestone […]

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João Ubaldo, aos 83

By Francisco Grijó / 23 de janeiro de 2024

Talvez eu esteja exagerando, mas o romance brasileiro do século XX chegou a seu apogeu com dois autores: João Guimarães Rosa e Nelson Rodrigues. O primeiro aperfeiçoou o regionalismo, saindo do NE e rumando para o sertão mineiro, levando a linguagem – que é a matéria-prima da literatura – a consequências últimas. O outro não […]

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Machado, Woody & as crianças francesas*

By Francisco Grijó / 19 de janeiro de 2024

Imagine que um determinado livro, ao ser lido, tenha impactado seu leitor de forma tão impressionante que esse mesmo leitor passe a citá-lo quando lhe perguntam quais as obras de sua preferência. Isso é plenamente possível – eu diria até corriqueiro. Woody Allen, o cineasta norte-americano, confessou ao jornal inglês Guardian que Memórias Póstumas de […]

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Elvin Jones e a garotada

By Francisco Grijó / 9 de janeiro de 2024

Arrepio-me quando ouço alguém afirmar que somente o que foi feito “em minha época” tem valor. É a balela dos maus saudosistas, dos serôdios inconformados – e muito frequentemente de pessoas que, sabe-se lá o motivo, repulsam as novidades. Já fiz isso, e talvez um mea culpa se faça necessário. Isso é papo para divã, […]

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Cinema ou sardinha, Guillermo?

By Francisco Grijó / 3 de janeiro de 2024

Escrevi sobre livros de Guillermo Cabrera Infante, um dos meus ídolos literários. Dois deles: Fumaça Pura e Mea Cuba, volumes cuja (re)leitura me enche de prazer e – se me permitem a pieguice – enchem meu coração de alegria. Cabrera Infante é fã de cinema, e o compreende de forma bastante singular, e essa singularidade […]

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Os Mamíferos revisitados

By Francisco Grijó / 14 de dezembro de 2023

Inovar só tem relevância se a inovação tiver real valor. Falei o óbvio. Experimentalismos no vácuo valem quase nada – exceto, talvez, para seu autor, que imagina ter descoberto a importância do oxigênio. Sei que, após 1922 – quando Joyce decepou de vez o romance moderno -, não se fez nada de novo em literatura. […]

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Filmes (re)vistos #10: Fahrenheit 451, 1966

By Francisco Grijó / 2 de dezembro de 2023

De volta. Qualquer estudante secundarista já estudou escalas termométricas: Celsius, Kelvin, Reaumur, Rankine e, claro, aquela que possui o nome mais charmoso, Fahrenheit. Esse nome alemão pertence a Daniel Gabriel, físico teuto-polonês que inventou o termômetro de mercúrio e que adorava spaghetti. Na escala Fahrenheit, o papel combure a 451 graus – daí o título. […]

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