P. Q. P. Bach, um site

Há uma anedota que se mantém durante algumas gerações de interessados em música erudita (ou clássica). Seguinte: Beethoven , o Grande, morre e, evidentemente, vai para o céu. Lá, diante de São Pedro, o Porteiro Celestial, o velho Ludwig lhe pergunta sobre Bach, Johann Sebastian, esse mesmo, o mais importante compositor da música. São Pedro, num dia de maus fígados, diz-lhe, um tanto rabugento, para procurar por si mesmo. Beethoven perscruta o céu durante horas, procura o Mestre em cada canto, em cada alameda, escadaria, rua, estabelecimento. Não encontra. Pronto para desistir, enxerga, ao longe, J. S. Bach, a quem tanto queria conhecer, montando serelepe uma bicicleta, rindo como um livre e leve pré-adolescente despreocupado. Beethoven, emocionado, aos pulos, grita a São Pedro: “Veja! Lá está Bach! Achei-o, achei-o!” O Porteiro, entretanto, adverte-o: “Fique quieto, rapaz, ssshhhh! Aquele é Deus! O problema é que Ele pensa que é Bach!”

Pois bem, a anedota não é ruim, penso eu, e denota bem a importância do velho Kantor, a maior personalidade da Arte. Não, não vou repetir o que já se disse – e ainda se diz e muito se dirá – sobre esse senhor que, ontem, fez 267 anos de morto. Na verdade, essa postagem vai além disso. É uma divulgação dirigida a quem aprecia música erudita. Ou clássica, como querem muitos. Não sei se algum de meus poucos leitores têm interesse no assunto. Se têm, aí vai a grande dica: NESTE SITE é possível ter contato com a excelente música – sem contar as postagens, carregadas de ironia e informação precisa, fundamental. O próprio nome do site já é um achado. Frequento-o faz alguns anos. Vale checar. Divirtam-se!

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Francisco Grijó

Francisco Grijó, capixaba, escritor, professor de Literatura Brasileira. Pai de 4 filhas.

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