Sean Connery por Robert McGinnis
By Francisco Grijó / 31 de outubro de 2020Descanse, Sean! Vc se divertiu um bocado, não?!
Descanse, Sean! Vc se divertiu um bocado, não?!
Carlos Latuff faz 50 anos, hoje. Pode ser que você, leitor, não saiba de quem estou falando. É possível – mas não provável. Para que não haja dúvidas, lá vai o resumo: Carlos Latuff é um chargista, um desenhista de primeira linha, mas se engana quem pensa que é um artista da forma. Não é. […]
Lembro-me bem de, na metade – ou um pouquinho mais – dos anos 80, século passado, ter tido acesso às histórias de Paulette, a gostosíssima personagem criada e desenhada por dois Georges – Wolinski e Pichard. Paulette é anatomicamente imperfeita, algo que faz dela uma personagem quase corriqueira, uma prima distante, uma vizinha ocasional. Não […]
Você conhece Norman Alfred William Lindsay – ou simplesmente Norman Lindsay? Não? Pois ele é o autor de O Pudim Mágico, um conto clássico da literatura australiana, no qual um pudim dotado de pernas e braços sempre se refaz quando comido. É protegido, quando ameaçado, por 3 amigos: um pinguim, uma koala e um marinheiro. […]
Eis por que esse argentino é um monumento nacional. E a comprovação de que a verdadeira arte atravessa as décadas, e mantém-se ativa, certeira, atualíssima. A sequência abaixo, criada e reproduzida nos anos 1980, poderia ter sido desenhada ontem. Ou em qualquer época futura.
Esta postagem é dirigida, principalmente, a quem não conhece Walter Molino. Para mim, um dos maiores ilustradores de todos os tempos, um gênio absoluto do risco, um maestro do movimento. Italiano, produziu boa parte de sua extraordinária obra para o semanário La Domenica del Corriere, o qual, aliás, por conta de seu talento, foi salvo […]
Quino é o gênio da raça. É um monumento argentino, como Borges, Gardel, Maradona, Cortázar, Piazzolla, Perón (e sua Evita), Jorge Bergoglio (hoje Francisco). Não bastasse ser o criador da Mafalda – outro monumento -, falou por gerações. Foi a voz coletiva, o traço que transcendeu, que expôs a ferida. O nome completo: Joaquín Salvador […]
É antiga a discussão acerca do fato de quadrinhos serem ou não arte. Isso pouco importa; para mim faz pouca diferença. Leitor de Superman desde fins dos 1960, acompanho com interesse – que se renova a cada navegada na internet – o que aparece de novo e o que, mesmo mais antigo, permanece atual: Moebius, […]
Um dos frequentadores do Ipsis Litteris disse que o blogue precisava de mais animação. Posso concordar com isso. Então, lá vai: no início dos anos 1990, quando eu dirigia – em companhia de meu amigo Talmon Jr. – um sebo fincado no coração da Ufes, num anexo da primeira versão do Cine Metrópolis, chegou-me às […]