All posts in "contracultura"
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Jethro Tull revisitado (um prelúdio para Mick Abrahams)

By Francisco Grijó / 19 de novembro de 2024

Se alguém perguntar – a quem gosta realmente de rock – qual a grande banda progressiva, é possível que se ouçam nomes como Yes, Pink Floyd, King Crimson e Genesis. São essas, evidentemente, e com justiça, as mais conhecidas, mais famosas. Rock progressivo é coisa de europeu, flerta com o jazz, com a música erudita, […]

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Os Mamíferos revisitados

By Francisco Grijó / 14 de dezembro de 2023

Inovar só tem relevância se a inovação tiver real valor. Falei o óbvio. Experimentalismos no vácuo valem quase nada – exceto, talvez, para seu autor, que imagina ter descoberto a importância do oxigênio. Sei que, após 1922 – quando Joyce decepou de vez o romance moderno -, não se fez nada de novo em literatura. […]

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As lacunas de Campos de Carvalho

By Francisco Grijó / 15 de setembro de 2023

Walter Campos de Carvalho escreveu poucos livros. A exemplo de figuras como os norte-americanos J. D. Salinger e Thomas Pynchon, (adiciono o mexicano Juan Rulfo), o autor sempre achou que deveria falar apenas o necessário, e – dizem! – arrependeu-se de alguns textos. Não sei dizer até onde essa informação é segura. Li 4 livros […]

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Heavy Metal, a revista

By Francisco Grijó / 30 de agosto de 2023

E quando Heavy Metal deixa de ser um subgênero do rock e se torna um clássico da graphic novel – para nós, quadrinhos? E quando figuras como Moebius, Enki Bilal e Milo Manara (sobre quem já escrevi) tornam-se mais importantes e significativos do que Bruce Dickinson, Angus Young e Tony Iommi? Para muita gente, os […]

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O poeta Magritte em 3 telas escolhidas

By Francisco Grijó / 14 de agosto de 2023

Sou fã de Magritte, René Magritte: belga, surrealista, morto há 56 anos num dia 15 de agosto. O gênio da raça, embora menos (re)conhecido que Salvador Dalí, que sabia como ninguém autopromover-se. Magritte, mais discreto mas tão inovador (ou mais) quanto o pintor espanhol, criou um universo próprio dentro do imenso universo surreal. Suas imagens […]

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Mr. Wilson no castelo

By Francisco Grijó / 9 de agosto de 2023

Fiquei assombrado ao ler, em meados dos anos 1980, O Castelo de Axel, de Edmund Wilson. Assombrado duas vezes, na verdade. Uma delas: o acúmulo de informações que esse senhor possuía sobre o Simbolismo e seu mais icônico representante, Artur Rimbaud; a outra: o tamanho diminuto do meu conhecimento acerca do mesmo tema. Claro que […]

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Corso herdeiro de Whitman

By Francisco Grijó / 18 de julho de 2023

Dos beatniks gosto de Ferlinghetti (pela poesia ousada e pulsante) e de Kerouac porque todos gostam. Não há, a meu ver, nenhum grande poeta naquela geração. São essenciais muito mais pela atitude e pela transgressão do que pelo valor literário, pela poesia pujante. Lembro-me de ter conhecido Corso et alli ao ler Alma Beat, um […]

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Guy, o cara

By Francisco Grijó / 9 de setembro de 2022

Guy Ritchie fará 53 anos amanhã, dia 10 de setembro. Não, não é só ex-marido de Madonna, como muita gente acha. É um cineasta de primeira, que dirigiu três filmaços dignos de entrar em qualquer lista em que o sarcasmo, o deboche e a iconoclastia sejam prerrogativas. Quais são eles? Pela cronologia, Jogos, trapaças e […]

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A única antologia, por enquanto

By Francisco Grijó / 14 de julho de 2022

Vamos ao óbvio: só se deve enumerar um artigo se houver outros exemplares dele. Se for único, não faz sentido chamá-lo “primeiro”. Sim, falei algo dispensável, implícito em qualquer discurso. A editora Paz  e Terra, entretanto, pensa diferentemente. Aliás, sendo honesto: o problema não é da editora brasileira, mas da própria revista mundialmente conhecida e […]

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Péret & O Amor

By Francisco Grijó / 4 de julho de 2022

Poetas surrealistas sempre tiveram minha simpatia. Li Breton, Alexandre O’Neill, Apollinaire, Desnos, Élouard. Li também o brasileiro Murilo Mendes e, no início dos anos 2000, caíram-me aos olhos – por pura fortuidade – alguns poemas da escultora mineira Maria Martins. Nada se compara, em minha modestíssima avaliação, aos poemas do francês Benjamin Péret, os quais […]

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