All posts in "livros"
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Gabriel, o jornalista

By Francisco Grijó / 17 de junho de 2018

Há 21 anos, um querido amigo presenteou-me com Notícia de um Sequestro, de Gabriel García Márquez, colombiano que levou um merecido Nobel em 1982. García Márquez não está entre meus preferidos, na América Espanhola, mas é grande, sabe narrar, é versátil – embora tenha escrito vários livros que, num certo sentido, são o mesmo. Enfim, […]

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Deus o abençoe, Kurt Vonnegut!

By Francisco Grijó / 27 de maio de 2018

Se vivo, Jack Kevorkian teria feito 90 anos, ontem, 26 de maio. Para quem não se lembra – ou não sabe -, Jack Kevorkian foi aquele patologista norte-americano, de origem armênia, que polemizou em torno da eutanásia. Considerava o suicídio um direito inerente ao homem, principalmente quando a ideia de tirar a própria vida implicava […]

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Livros, lista (além do Brasil)

By Francisco Grijó / 1 de maio de 2018

Hoje é dia primeiro de Maio, dia do trabalhador. É data mundial, aclamada, respeitada, sentida. É dia também da Literatura Brasileira, escolhida por conta do nascimento do primeiro grande contador de histórias que o Brasil produziu: o cearense José de Alencar, autor de textos em que índios heroicos, damas sensuais e regionalismos exagerados funcionavam como […]

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Gil, o roqueiro

By Francisco Grijó / 14 de março de 2018

O rock, como se sabe, instaura-se em nossa vida durante a adolescência. Poucos são os casos em que um indivíduo maduro, após ter experimentado gêneros musicais variados, tenha desembocado no rock como descoberta e como predileção. Não conheço alguém que tenha feito esse caminho. Deve haver alguém neste mundo, mas ignoro-o. Embora não seja meu […]

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O Ruy Castro mais recente

By Francisco Grijó / 7 de janeiro de 2018

Você consegue imaginar Cleópatra, Xuxa, Lilian Helmann e Chita – a macaca do Tarzã – juntas, no mesmo espaço? Difícil, não? Na verdade, impossível, porque Chita não era macaca – mas macaco. Sim, era macho, mas quem se importa? Aliás, a bem da verdade, quem ainda se lembra desse ménage Tarzã/Jane/Chita?  E quem ousaria reunir […]

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Dorothy Parker esquecida

By Francisco Grijó / 17 de dezembro de 2017

Uma conhecida minha, ex-aluna de modos contidos e de bom gosto inquestionável, enviou-me um mail no qual, além de tecer comentários positivos sobre meu livro de 2009, Histórias Curtas para Mariana M, afirmou que estava lendo a edição dos Contos Completos, de Clarice Lispector, assunto de uma de minhas últimas postagens. Embora admiradora da escritora ucraniana, concordou […]

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Clarice, 50 anos

By Francisco Grijó / 8 de dezembro de 2017

Hoje faz 50 anos que Clarice Lispector morreu. É um ícone, marca poderosa na literatura deste país. Nunca me seduziu, de verdade, embora eu reconheça seu talento e suas aparentes boas intenções. Digo aparente porque nunca se sabe realmente o que um escritor pretende. Seu objetivo não interessa, mas sim o que o leitor encontra […]

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Os poetas marginais da Ilha

By Francisco Grijó / 28 de outubro de 2017

Ninguém discute que o que diferencia a literatura da não-literatura é a linguagem – e é justamente ela, instrumento essencial, que, lato sensu, determina as estéticas, adequando-se a um determinado momento histórico ou refletindo-o, como um espelho verbal. Dia desses reli o clássico 26 Poetas Hoje, organizado por Heloísa Buarque de Hollanda, livro considerado por […]

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Kubrick, epifania

By Francisco Grijó / 24 de outubro de 2017

Qualquer dicionário decente define epifania como uma manifestação visual de caráter divino, revelação. Epifania é coisa de privilegiado, de alma santa, de sujeito iluminado – ou pelo menos assim se consideram aqueles que se envolvem com visões santificadas de caráter pessoal. Alguns usam da química para isso, mas aí a história é outra. Um amigo […]

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Quem é Miles Davis?

By Francisco Grijó / 14 de outubro de 2017

Assisti a Miles Ahead, o filme que Don Cheadle fez sobre Miles Davis. Descarte a possibilidade de ser uma película biográfica. Não é, definitivamente, embora se utilize de elementos da vida do trompetista. Soaria estranho não utilizar. A narrativa não é linear (como muitos solos de jazz), misturando alucinações, lembranças, possibilidades, registros reais. Miles merece […]

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